quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Aotearoa - Nova Zelândia] Dia Global de Ação – Derrubar as Acusações!

[Dia 30 de agosto aconteceu o Dia Global de Ação, em apoio e solidariedade aos "Urewewa 20", que são vinte pessoas, entre indígenas, anarquistas, ambientalistas e ativistas anti-guerra, que foram presos em 15 de outubro de 2007, numa operação covarde e inesperada, que envolveu mais de 300 policiais fortemente armados, e enquadrados sob "ameaças concretas de terrorismo", dentro da jurisdição neozelandesa do Ato de Supressão Terrorista (TSA).] Num dia frio e triste, os gritos de “Não mais Estados Policiais” ecoaram através da Queen Street, em Auckland Central, enquanto mais de 200 maoris, sindicalistas e esquerdistas se uniram em uma manifestação para defender os “Urewewa 20”, e lembrar os Ataques ao Terror do Estado de 15 de Outubro do ano passado. Havia faixas e contingentes de Tuhoe, Unite, Aotearoa Socialista, Partido dos Trabalhadores, e do Coletivo Anarco-Feminista de Auckland, com indivíduos da NDU, Partido Verde e Maoridom. Keith Lock, que falou sobre o quão bravo ele estava por Tame Iti estar sendo tratado pelo Partido Trabalhista como um terrorista e não como um líder do povo Tuhoe. As pessoas deixaram o local com espíritos elevados, com o movimento que começou no último 15 de Outubro de 2007, re-acesas e prontas para lutar. A família Maori de Palmerston North (ou simplesmente Palmy, como os residentes locais costumam a chamar) saiu para apoiar o Dia Global de Ação e o/as ativistas que foram presos durante os “ataques ao terror”. Imagens e sons das opressões em Palmy foram projetados contra a Casa da Corte em apoio ao Dia Global de Ação. O apoio indígena internacional estava presente com as Primeiras Nações Manuhiri, da Ilha da Tartaruga (América). O/as Panteras de Palmy apareceram com muita força (com suas crianças) – nenhum abacate (militar) estava presente. Korero focou seu apoio ao Tino Rangatiratanga, ao movimento Te Mana Motuhake o Tuhoe, e na oposição ao Ato de Supressão Terrorista (TSA). 150 pessoas seguiram em uma viva marcha através da cidade de Wellington e pararam na frente de uma delegacia de polícia para contar uma vergonhosa história, de sua violência e truculência; uma passagem pelo escritório do candidato do Partido Trabalhista, Grant Robertson, resultou em uma janela muito bem quebrada. Gritos e slogans foram lançados para as pessoas que estavam dentro do escritório do Partido Trabalhista, chamando o governo de “escorias racistas”. Duncan Allan, da United, cotejou as lutas do/as trabalhadore/as ao redor do mundo aos ataques sofridos pelos ativistas e expressou a solidariedade do sindicato. A manifestação terminou com uma bonita peça feita por um músico local, Imon Starr, que proclamou a todo/as para manterem a paixão e a luta. Faixas foram levantadas e panfletos foram distribuídos em diversos países em apoio ao chamado internacional de Dia Global de Ação, para derrubar as acusações: Hamburgo, Basel, Lausanne, Freiburg, Berlin, Congo. Em Melbourne o/as trabalhadore/as e ativistas se reuniram contra os ataques das autoridades neozelandesas e repressões sofridas pelos movimentos dos povos mexicanos. Mais infos e fotos das manifestações: http://www.october15thsolidarity.info/

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